Vaticano reactivou conta no Twitter com mais de 1,6 milhões de seguidores

Alguns políticos reagiram à notícia na rede social e o anúncio online foi republicado milhares de vezes.

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Bento XVI tinha inaugurado a presença da Igreja no Twitter Tony Gentile/REUTERS

Com uma curta mensagem – “HABEMUS PAPAM FRANCISCUM” – o Vaticano reactivou no Twitter as oito contas do Papa, cada uma numa língua diferente. A conta tinha estado parada desde a renúncia de Bento XVI e as mensagens anteriores foram apagadas.

A frase suscitou todo o tipo de republicações e respostas naquela rede social – desde órgãos de comunicação social que fizeram eco da mensagem, a réplicas insultuosas e congratulações.

Ao todo, cerca de 46 mil contas no Twitter republicaram a mensagem publicada na conta principal do Papa, que tem mais de 1,6 milhões de seguidores (a conta em português tem  perto de 42 mil e o “HABEMUS PAPAM FRANCISCUM” desta conta foi reproduzido quase 1500 vezes à hora de publicação deste artigo).

O cardeal Jorge Mario Bergoglio não parece ter presença nas redes sociais, mas já houve quem criasse uma conta em nome do Papa Franscisco. Há também uma conta satírica em nome de Jorge Mario Bergoglio, criada antes da nomeação (no Twitter, vários utilizadores estão a dar esta conta como verdadeira).

Houve também políticos a usar o Twitter para reagir à notícia. A conta do gabinete do primeiro-ministro britânico, por exemplo, escreveu, atribuíndo a frase a David Cameron: “Um dia de grande importância para os 1200 milhões de católicos em todo o mundo, com Sua Santidade o Papa Francisco a ser nomeado o 266º bispo de Roma”.

Como habitual neste tipo de eventos, muitos utilizadores estão a parodiar a nomeação. Uma das hashtags (palavras-chave que agregam assuntos do mesmo tipo no Twitter) mais frequentes é #ReplaceMovieTitlesWithPope, usada por utilizadores que estão a colocar de forma criativa a palavra "Papa" (ou termos relacionados) em nomes de filmes.

Houve também mais do que um utilizador a fazer alusões à vitória da Argentina no Mundial de futebol de 1986. "Um Papa da Argentina. Pergunto-me se ele pode finalmente clarificar toda aquela confusão sobre a 'mão de Deus' no golo do Maradona  no Mundial de 86", escreveu um utilizador do Canadá.
 
 
 

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