Trilogia iniciada por Picas com Tatuagens encerra com Promessas. Falta o álbum

É uma história de amor que não se esgota aqui, porque depois dela virá um álbum, o primeiro da portuense Maria Casal Ribeiro sob o nome artístico de Picas. Mas a trilogia que a compõe, essa sim, fecha esta sexta-feira com Promessas, terceira peça de um conjunto iniciado em Janeiro deste ano com a canção Tatuagens, a que se seguiu, em Março, o tema Última vez. O videoclipe, tal como os anteriores, é de Victor Hugooli, e a produção é de Jon (Real Caviar).

“A música Promessas fala sobre não conseguirmos sair de uma relação, apesar de sabermos que é o melhor para nós”, explica a cantora no texto que acompanha o lançamento. “Existe uma certa dependência e uma memória física que nos leva sempre para o mesmo sítio: ‘O meu corpo ainda pede pelo teu.’ A perda de um amor é como um período de abstinência e carência em que perdemos também uma parte de nós. Por vezes, pode demorar mais do que desejávamos. Quando vemos relações de fora é muito fácil perceber quando é que as coisas não estão bem, mas quando estamos dentro da história é mais difícil de distinguir o preto do branco.”

Dada a conhecer como cantora em 2020, no concurso The Voice Portugal da RTP, onde interpretou canções de Rui Veloso, Tom Jobim ou Aretha Franklin, Maria Casal Ribeiro lançou como Picas (o nome artístico que escolheu) um primeiro single, Orquídeas, com um videoclipe publicado em Junho de 2022. No mesmo ano, em Dezembro, lançou novo single e videoclipe, Volta para mim, este gravado em dueto com Agir. E em Maio de 2023 publicou um terceiro single, também com videoclipe, intitulado Nos meus lençóis. A par da trilogia publicada este ano, e que agora se encerra com Promessas, estreou um documentário intitulado As tuas tatuagens na ponta dos meus dedos revelam-me segredos, realizado por Afonso Batista.