“Será que precisamos que venha alguém do espaço para salvar o planeta?”

Num dia como o de hoje, depois de um fim-de-semana como aquele que passou, a reflexão de Bordalo II faz ainda mais sentido: “Será que precisamos que venha alguém do espaço para salvar o planeta que é nosso?”.

Artur Bordalo – nome verdadeiro de Bordalo II – serve-se de lixo para criar as suas obras. É provável que já se tenha cruzado com alguma das suas criações, uma vez que elas estão um pouco por todo o país. O Guaxinim em Belém, os Peixes em Alcântara, a Coruja na Covilhã, o Lobo no Fundão, os Flamingos em Oeiras, o Camaleão em Bragança, o Coelho em Gaia, o Grifo em Alcains. Estes são apenas alguns exemplos de trabalhos seus, e só estamos a mencionar os que podem ser vistos em Portugal. Mas esta semana – e esta semana apenas – há mais uma obra a acrescentar à lista: um Optimus Prime, que o artista concebeu a convite da NOS a propósito da estreia do quinto filme da saga Transformers, “O Último Cavaleiro”. A peça foi colocada na estação de metro do Cais do Sodré, em Lisboa, na última sexta-feira.

Distinto da série Big Trash Animals, em que Artur tem vindo a trabalhar, com o Optimus Prime o artista procurou alertar para a urgência de se combaterem as alterações climáticas. “Tentei passar as ideias que passo com as minhas peças nesta personagem, apesar de ser de um universo diferente. (…) Para mim é importante conseguir fazer mais do que apenas um bicho de um filme”, disse ao PÚBLICO Artur Bordalo.

O PÚBLICO 360º foi ao atelier de Bordalo II enquanto o Optimus Prime estava a ser criado. 

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