Web Summit 2016 em Lisboa trará “nova economia” ao país, defende Portas

Paulo Portas esteve nesta quinta-feira em Dublin para defender a organização portuguesa do Web Summit nos próximos três anos. A conferência sobre tecnologia e empreendedorismo é considerada uma das melhores do mundo.

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Portas acompanhou um dos fundadores do Web Summit, Paddy Cosgrave, no discurso de abertura do último dia do encontro. Nuno Ferreira Santos

A organização da Web Summit em Lisboa a partir de 2016 vai trazer para Portugal "a nova economia e a economia mais acessível aos jovens", defendeu esta quinta-feira em Dublin o vice primeiro-ministro, Paulo Portas.

"Conseguir ganhar [a organização da Web Summit] a cidades como Amesterdão, Barcelona e Paris, fazer uma proposta de valor melhor e trazer para Lisboa em 2016, 2017 e 2018, com opção para mais dois anos, um encontro mundial desta grandeza, do que é a nova economia e do que é a economia mais acessível aos jovens é óptimo para Portugal", afirmou. Paulo Portas subiu ao palco principal da cimeira em representação do Governo português, acompanhado pelo presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Miguel Frasquilho, e pelo ex-secretário de Estado da Economia Leonardo Mathias.

A Web Summit é apresentada como o encontro mundial mais importante de startups (empresas de pequena dimensão, que estão em desenvolvimento). O anfitrião, Paddy Cosgrave, um dos fundadores do evento, manifestou-se "entusiasmado" pela perspectiva de ir para a capital portuguesa, cidade que os meios de comunicação internacionais têm elogiado recentemente pelas condições climáticas e pelo ambiente de desenvolvimento de tecnologia.

O presidente da AICEP, por sua vez, garantiu existir já um "grupo de trabalho" formado para assegurar a transição e o sucesso do evento do próximo ano, que deverá atrair mais 10.000 delegados do que os 30.000 registados este ano.

Após uma volta pelo recinto, onde visitou algumas das 40 startups portuguesas presentes, Paulo Portas congratulou-se pelo feito de conseguir atrair "o maior encontro do mundo de economia web". O vice primeiro-ministro revelou ter feito a articulação com a Câmara Municipal de Lisboa desde o início. "Não tem nada a ver com política interna; estamos a promover a imagem de Portugal cá fora. Portugal concorreu como um todo e ganhou", justificou.

Para ganhar à concorrência, vincou aos jornalistas portugueses, contribuíram a existência de uma boa rede de Internet - cujas falhas os participantes na Web Summit têm criticado -, bem como boas condições meteorológicas e gastronomia. Lisboa "tem boas infra-estruturas, bons preços, é uma cidade empenhada num ambiente de inovação e startups", disse Paulo Portas à audiência geral.

A Web Summit 2015 realiza-se em Dublin, arrancou na terça-feira e termina esta quinta-feira, estando a edição de 2016 programada para se realizar de 8 a 10 de Novembro.

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