Optimus cria marca para vender Internet a quem não quer televisão

Segundo a empresa, 40% do mercado de telecomunicações em Portugal não tem um serviço de televisão paga.

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Uma imagem de um dos vídeos publicitários com Bruno Nogueira D.R.

A Optimus apresentou nesta terça-feira uma nova marca para Internet residencial e chamadas fixas. Chama-se wÖw e destina-se aos consumidores que usam a Internet, mas não estão interessados num serviço de televisão paga.

A oferta surge quando os operadores de comunicações (incluindo a Zon, com a qual a Optimus está num processo de fusão) oferecem soluções integradas que incluem voz, televisão e acesso à Internet. Entre os potenciais clientes para o wÖw está “uma faixa etária mais jovem, mais urbana” e que “não gasta tanto tempo na televisão”, explicou o director de unidade residencial da Optimus, Renato Ribeiro, durante a apresentação da marca, numa conferência de imprensa, em Lisboa.

Ribeiro referiu um estudo (para o qual foram feitas quatro mil entrevistas), segundo o qual cerca de 40% do mercado de telecomunicações não assina um serviço de televisão – o correspondente a cerca de 1,6 milhões de agregados familiares. Mas escusou-se a revelar metas precisas ou fazer estimativas de adesão.

Para tentar facilitar a mudança de fornecedor de Internet, o acesso ao wÖw é feito através de um aparelho que precisa apenas de ser ligado a uma tomada de electricidade. A ligação assenta na rede móvel 4G e os tarifários de Internet podem ter velocidades de 20, 40 ou 100Mbps, por preços de 24,99, 30,99 e 36,99 euros, a que se soma o preço do aparelho, que varia consoante o cliente queira chamadas de voz ou não (as chamadas também implicam o pagamento de mensalidades). O aparelho pode ser usado em três localizações diferentes.

A nova marca surge com um logotipo e cores próprias (amarelo, branco e preto, em vez do cor de laranja da Optimus) e uma campanha protagonizada pelo comediante Bruno Nogueira.

Hugo Figueiredo, director de marketing da Sonaecom (proprietária da Optimus e do PÚBLICO), afirmou que, a preços de tabela, o investimento publicitário excedeu um milhão de euros (é, porém, frequente os meios fazerem descontos substanciais no preço). O comediante assinou um contrato que o impede de fazer publicidade para outras marcas do sector das telecomunicações.

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