Mark Zuckerberg quer um assistente digital como o do Homem de Ferro

Co-fundador do Facebook aposta na inteligência artifical como resolução do ano.

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A rede social de Zuckerberg continua a crescer Robert Gailbraith/Reuters

Já é uma tradição o co-fundador do Facebook estabelecer no início de cada ano objectivos que quer concretizar nos meses que se seguem. Aprender Mandarim, ler dois livros por mês ou conhecer uma pessoa todos os dias foram alguns dos seus desafios pessoais no passado, mas no arranque de 2016 Mark Zuckerberg vai um pouco mais longe e quer apostar na inteligência artificial.

“O meu desafio pessoal para 2016 é construir uma inteligência artificial simples para gerir a minha casa e ajudar-me com o meu trabalho”. Zuckerberg descreve na sua página no Facebook que pretende desenvolver um assistente pessoal digital, muito semelhante a JARVIS, o ajudante tecnológico de Tony Stark, o Homem de Ferro, a personagem da Marvel que além da banda desenhada chegou ao cinema, mais recentemente com a interpretação de Robert Downey Junior.

Sob o tema invenção, o empresário parece ter uma ideia muito clara do que pretende que esse assistente digital faça e para isso vai explorar o que a actual tecnologia já oferece nessa área, como o caso das assistentes Siri, da Apple, Google Now ou Cortana, da Microsoft. “Depois vou começar a ensiná-lo a entender a minha voz para controlar tudo na nossa casa - música, luzes, temperatura e assim por diante. Vou ensiná-lo a deixar entrar amigos ao analisar os seus rostos quando tocam à campainha. Vou ensiná-lo a informar-me se se está a passar alguma coisa no quarto de Max [filha] que preciso verificar quando não estou com ela. No lado do trabalho, vai ajudar-me a visualizar dados em realidade virtual para me ajudar a criar melhores serviços e a dirigir as minhas organizações de forma mais eficaz”.

Sem adiantar de que forma pretende desenvolver este projecto, que meios vai utilizar ou se chegará a ser disponibilizado para o público, Zuckerberg encara um futuro assistente digital como uma “desafio intelectual divertido” que quer construir sozinho. “Estou ansioso para partilhar o que vou aprender durante o ano”, remata no seu post.

O co-fundador do Facebook tem projectos avançados no passado nas áreas da tecnologia e realidade virtual. É o caso do seu mega-projecto Internet.org, uma instituição que pretende o acesso generalizado à web, ou dos seus aviões alimentados a energia solar e satélites para fornecer acesso à Internet em partes remotas do mundo, ou ainda a sua aposta na Oculus, empresa comprada pelo Facebook e que desenvolve óculos de realidade virtual.

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