Loja Google Play com tantas aplicações como a da Apple

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A crescente popularidade dos aparelhos Android atraiu criadores de aplicações Lee Jae-Won/Reuters

É uma luta antiga, embora a quantidade não seja tudo: o Google anunciou que a sua loja de aplicações para Android, chamada Google Play, tem agora 700 mil aplicações, igualando a loja da Apple, que é a referência do sector.

Na semana passada, quando apresentou novos aparelhos, a Apple anunciou ter ultrapassado as 700 mil aplicações, 275 mil das quais tinham sido concebidas especificamente para o iPad.

O Google Play – lançado em Outubro de 2008 sob o nome Android Market – tem estado sempre atrás da loja da Apple, que foi lançada apenas quatro meses antes da rival, mas cresceu mais depressa. Nos últimos anos, porém, a crescente popularidade de dispositivos Android tem tornado a plataforma do Google mais atraente para programadores.

As duas lojas continuam a ter diferenças grandes de funcionamento. A Apple revê todas as aplicações enviadas e rejeita as que não cumpram as regras. Já no caso da loja do Google, as aplicações são todas aceites, podendo ser depois removidas, caso violem alguma das normas. Os objectivos da Apple com o processo de revisão passam por evitar software malicioso, tentar uniformizar a experiência do utilizador e manter um patamar mínimo de qualidade.

A loja de aplicações da Apple funciona dentro do ecossistema iTunes, que vende também música, filmes e séries (conteúdos que o Google Play também disponibiliza em alguns mercados). O facto de muitos utilizadores terem encontrado no iTunes uma forma simples e fiável de fazer pagamentos online também tem funcionado em favor da Apple no que diz respeito a atrair programadores interessados em vender as respectivas aplicações.

Quem tem tentado aumentar o número de aplicações para competir com os rivais é a Microsoft, cuja Windows Phone Store está ainda longe da concorrência e ronda as 120 mil aplicações.

Para além desta loja, a Microsoft gere ainda a Windows Store, com aplicações para o Windows 8 e o Windows RT, os novos sistemas para tablets e computadores que a multinacional começou a vender no final de Outubro. A empresa tem-se esforçado para atrair programadores para este novo sistema. Em Portugal, a subsidiária da multinacional está a organizar, no Porto, uma "maratona de programação" que começa no próximo dia 9 e dura três dias, durante os quais oferece alojamento e refeição aos participantes.

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