Facebook volta a mudar controlos de privacidade

Mais informação e novos menus de atalho para configurações que o site considera importantes começarão a surgir a partir do final do mês.

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O Facebook faz ajustes frequentes aos controlos de privacidade

Tal como faz recorrentemente, o Facebook decidiu dar novas formas aos utilizadores para controlo de quem vê os respectivos perfis e conteúdos partilhados.

Uma das novas funcionalidades, que começarão a estar disponíveis a partir do final deste mês, é um menu na barra do topo que serve de atalho para três conjuntos de configurações que os responsáveis do site consideram importantes: quem pode ver o conteúdo do utilizador, quem o pode contactar e como fazer com que outra pessoa não o possa importunar.

Por outro lado, dar permissões a aplicações será a partir de agora um processo com mais passos. Os utilizadores podem decidir ligar os seus perfis a sites e serviços (que, no Facebook, são chamados aplicações), bem como instalar aplicações para usar dentro da rede.

Antes, o Facebook mostrava ao mesmo tempo tudo aquilo para que a aplicação estava a pedir permissão (por exemplo, publicar conteúdos e aceder à lista de amigos). Agora, cada um destes pedidos surge num ecrã separado e o utilizador pode ir dando permissões nuns casos e recusando nos outros.

As definições de privacidade da rede social não são um mundo simples e o Facebook parece ter reconhecido que os utilizadores precisam de mais informação sem terem de andar à procura dela. Optou por colocar explicações junto dos botões e menus em que as acções são executadas. Por exemplo, se um utilizador decide ocultar uma mensagem do seu perfil, esta informação indica de que forma esse conteúdo poderá continuar a ser visto por outras pessoas.

As mudanças surgem pouco depois de o Facebook ter confirmado que vai alterar forma como gere o site no que diz respeito a alteração de regras importantes. Antes, o site recorria a um processo participativo: se pelo menos sete mil pessoas comentassem uma proposta, esta seria levada a votação. Para ser rejeitada, teria de ter o voto contra de 30% de todos os mais de mil milhões de utilizadores.

A proposta de mudança seguiu esta semana a própria regra que veio abolir e foi posta a votação. Apenas 0,07% dos utilizadores participaram (e, maioritariamente, votaram contra), pelo que o sistema participativo é abandonado e substituído por um modelo em que os utilizadores não podem votar, mas podem comentar, fazer perguntas e sugerir alterações.

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