BlackBerry e Boeing criam telemóvel que se autodestrói

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Brendan McDermid/Reuters

A fabricante de telemóveis BlackBerry vai colaborar com a Boeing na criação de um telemóvel que se autodestrói, o Black, desenhado para agências de informação governamentais que precisem de garantir a confidencialidade das suas operações.

O Black está a ser estudado há dois anos e o modelo final deverá incluir scanners biométricos para a segurança e um sistema à prova da falsificação de dados que apagará todos os dados do aparelho se alguém tentar aceder a informações que não o utilizador ou abrir o telemóvel. Além destas características, o aparelho encripta as chamadas, mas pouco mais é conhecido sobre as suas capacidades. O modelo não deverá ser acessível ao público.

“Estamos entusiasmados por anunciar que a Boeing está a colaborar com a Blackberry para criar uma solução móvel segura para aparelhos Android utilizando a nossa plataforma BES 12”, explicou o presidente executivo da BackBerry John Chen, ao The Telegraph. O BES 12 ou BlackBerry Enterprise Service vai permitir que grandes empresas mantenham os seus aparelhos seguros, sejam de marcas como a Apple ou Samsung, independentemente do sistema operativo que utilizam.

Não é ainda conhecido o papel que a Boeing, que se dedica sobretudo ao fabrico de aviões, vai ter na criação do telemóvel da Blackberry, apesar de se saber que a empresa tem um passado de contractos sensíveis com o Governo norte-americano.

A Blackberry é a marca de telemóvel utilizada pelo Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama foi impedido de utilizar um iPhone da Apple por razões de segurança. Em imagens recentes, Obama foi fotografado a usar um dos aparelhos da marca.

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