Aptoide, uma loja portuguesa de aplicações para Android, angaria 3,7 milhões

Ronda foi liderada pela e.ventures e teve a participação da Portugal Ventures, que já era investidora.

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Os escritórios da Aptoide, em Lisboa Miguel Manso

A Aptoide, uma loja portuguesa de aplicações para Android, angariou um investimento de quatro milhões de dólares, cerca de 3,7 milhões de euros, numa ronda liderada pelo braço europeu do fundo de investimento e.ventures e onde participou também a Portugal Ventures.

A Aptoide é uma loja de aplicações para smartphones, tablets e outros dispositivos Android, alternativa ao Google Play. Há várias destas lojas, algumas desenvolvidas por gigantes como a Amazon e a Samsung. A Aptoide permite também que pessoas e empresas (como empresas de telecomunicações e fabricantes de aparelhos) criem as suas próprias lojas com uma selecção de aplicações, de uma forma semelhante ao YouTube, que permite a qualquer pessoa criar o seu canal de vídeos.

Para além da e.ventures e da Portugal Ventures (que agrega o capital de risco público e que já tinha em 2013 investido 740 mil euros na empresa), entraram na ronda de investimento a chinesa Gobi Partners e a Golden Gate Ventures, que tem sede em Singapura. A Aptoide não quis divulgar o montante de capital que deu em troca do investimento.

O co-fundador Álvaro Pinto explica que a empresa já é rentável e que procuraram investidores para continuarem o crescimento. “Estamos a concorrer num mercado global ultracompetitivo. Precisávamos de ter maior capacidade de investimento”. No ano passado, a utilização da loja cresceu 100%. No sudeste asiático, uma das regiões onde a empresa está a apostar, o crescimento foi de 200%.

O objectivo, explica Álvaro Pinto, é “ser uma segunda app store [loja de aplicações], porque obviamente a primeira é a do Google”. “A ambição é manter este ritmo de crescimento de 100% ao ano”, acrescentou.

A Aptoide nasceu em 2009, como um projecto dentro de uma outra empresa, a Caixa Mágica, responsável por uma distribuição de Linux com o mesmo nome que chegou a ser instalada nos portáteis Magalhães. Em 2011 tornou-se uma empresa.

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