Seguro diz que Governo não contribui para a estabilidade nas escolas

“Não me compete a mim pedir a demissão do ministro ´A´ ou do ministro ´B´”, disse ainda o secretário-geral do PS.

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Seguro diz que é “necessário dignificar a profissão do professor”. enric vives-rubio

O secretário-geral do PS, António José Seguro, acusou o Governo de não estar a contribuir para a estabilidade nas escolas. Foi durante uma visita ao concelho de Valongo, nesta quarta-feira, que, questionado pelos jornalistas, comentou a realização, ontem, da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades dos professores, defendendo um “processo de diálogo com os sindicatos”.

“A escola deve ser um espaço de estabilidade para que cumpra a sua função, que é de ensinar e transmitir conhecimentos aos alunos. Quando o Governo não contribui para a estabilidade de modo a que na escola se faça e se cumpra a função escolar, naturalmente que é algo que me preocupa”, disse.

Na opinião do secretário-geral do PS “o Governo devia ponderar, devia reflectir e, num processo de diálogo com os sindicatos, encontrar as condições de estabilidade para que a escola cumpra a sua função, que é a de educar as novas gerações de portugueses”.

Interrogado sobre se acompanhava a opinião sindical de que o ministro da Educação, Nuno Crato, devia abandonar o cargo, Seguro disse: “Não me compete a mim pedir a demissão do ministro ´A´ ou do ministro ´B´”.

E prosseguiu: “Aquilo que me compete é dizer que é fundamental que no país possa haver condições para que a escola tenha estabilidade para cumprir a sua missão. E não me parece que este clima que o Governo provocou contribua para isso.”
O secretário-geral disse ainda ser “necessário dignificar a profissão do professor”.

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