Segurança reforçada em escola de Braga após agressão a professora

Docente foi agredida pela mãe de uma aluna e a direcção da escola reuniu-se com a PSP para tomar medidas.

A segurança junto à Escola Básica n.º 2 de Lamaçães, Braga, vai ser reforçada, depois de uma professora ter sido agredida com uma bofetada por uma mãe, informou o director do Agrupamento de Escolas D. Maria II.

João Dantas disse que, após o incidente, registado na manhã desta sexta-feira, a direcção do agrupamento reuniu-se com a PSP e com a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, tendo ficado acertado "um reforço de segurança" naquela escola.

Segundo João Dantas, a PSP, além dos agentes da Escola Segura, manterá ainda de prevenção uma "equipa de intervenção rápida, para acudir a qualquer eventualidade".

Para além disso, a escola passará também a contar com a presença de vigilantes, ao abrigo de um programa da Direcção de Serviços da Segurança Escolar.

"Queremos devolver à escola um clima de paz e tranquilidade", disse João Dantas.

Segundo fonte da PSP, uma professora daquela escola de Lamaçães foi esta sexta-feira agredida com "uma bofetada" por uma mãe, que ali terá ido, com o marido, "tirar satisfações" pela alegada agressão da docente a uma filha.

Após a agressão, os pais foram embora, mas regressaram à escola horas mais tarde, altura em que a docente em questão, de 42 anos, "se sentiu mal", eventualmente com "uma crise de ansiedade", tendo sido transportada para o hospital.

Segundo a PSP, os pais da aluna formalizaram esta sexta-feira queixa contra a professora, por alegada agressão à filha durante as aulas. O caso vai ser participado ao Ministério Público.

O director do agrupamento disse que já no anterior ano lectivo tinha havido um episódio semelhante ao de hoje, envolvendo, dessa vez, o elemento masculino daquele casal.

Nessa altura, o homem "encostou a mão" à cara de uma professora, que apresentou queixa no Ministério Público.

"Mas, até à data, não temos conhecimento de qualquer desenvolvimento em relação a este processo", referiu João Dantas. O casal envolvido nos incidentes tem actualmente quatro filhos naquela escola.

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