Prevenção aos fogos regride, enquanto se reforça combate

Protecção Civil aposta nos grandes incêndios, com novo grupo de reforço e aviões que permitem avaliar, em tempo real, progressão do fogo.

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Área ardida até 15 de Junho é quatro vezes inferior à média Francisco Leong/AFP

A prevenção estrutural dos incêndios florestais feitas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) tem vindo a regredir de forma significativa nos últimos cinco anos, enquanto se continua a reforçar o dispositivo de combate, que este ano custará pelo menos 74 milhões de euros.

Este ano, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) aposta no reforço do combate aos grandes fogos, no rescaldo do incêndio de Tavira que há perto de um ano destruiu mais de 21 mil hectares, um quinto dos 105 mil hectares ardidos em 2012.

Para evitar que o cenário se repita foram criados nove Grupos de Reforço de Ataque Ampliado (os Gruata), cada um com 28 bombeiros e seis veículos, concentrados no Norte e no Centro. Outra novidade são os aviões C-295M da Força Aérea com um sofisticado software que lhes permite recolher, em tempo real, informação sobre a progressão do fogo e melhorar, assim, a estratégia de combate aos grandes fogos.

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