Portugal, cinco anos de crise

São cada vez menos os que nascem e cada vez mais os que partem.

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A fotografia da capa de hoje com desenhos de alunos da EB Fernanda de Castro Adriano Miranda + Colectivo de Alunos (desenho)

Em 2012, nasceram em Portugal 90.026 bebés e morreram 107.287 pessoas. Um saldo negativo recorde que espelha um país em crise, onde o medo do futuro leva os jovens casais a não ter mais do que um filho e obriga muitos a emigrar. O país que se esvazia aos poucos e poucos é também um país que encolhe: na economia, nos apoios sociais, no rendimento disponível das famílias. É o retrato do que mudou em cinco anos no país que o PÚBLICO foi procurar e que é o tema do destaque da edição do 23.º aniversário do jornal.

Há cinco anos, em Setembro de 2008, a falência do Lehman Brothers, nos Estados Unidos, abria as torneiras de uma crise global que continua a penalizar o planeta. A crise do Lehman levou à crise do euro que, somada ao endividamento excessivo e à falta de competitividade da economia portuguesa, conduziu à troika e à austeridade.

Por números e através de histórias de vida, o PÚBLICO foi ao encontro da região mais afectada pelo desemprego, o Algarve, contou a história de professores sem trabalho, analisou como está a mudar a maneira de nos alimentarmos, explica como a crise trava os divórcios – agora, está-se casado até que o banco nos separe. Vista num horizonte longo de cinco anos, é o retrato de uma regressão lenta, contínua, que afecta todo um país.

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DESTAQUE">edição impressa desta terça-feira
 
 

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