Portugal entre os países que melhor acolhem os turistas

Estudo do Fórum Económico Mundial destaca simpatia e hospitalidade dos portugueses. Islândia lidera a lista.

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Portugal recebeu em 2012 quase 14 milhões de hóspedes PÚBLICO/arquivo

A hospitalidade e a simpatia dos portugueses é destacada num indicador que mede quais os países que melhor acolhem os seus turistas, no âmbito de um estudo feito pelo Fórum Economia Mundial para avaliar a competitividade dos diferentes países em viagens e turismo.

Numa lista de 140 países, Portugal aparece em 7.º lugar (com uma cotação de 6,65 num máximo de 7 valores) entre os que melhor acolhem os visitantes, surgindo logo atrás de países como a Macedónia (4.º), a Áustria (5.º) e o Senegal (6.º). Os islandeses são aqueles que têm uma melhor atitude perante os visitantes estrangeiros, seguidos dos neozelandeses e dos marroquinos, indica o estudo agora divulgado.

No extremo oposto da tabela, entre os países menos afáveis para os turistas estão a Letónia, o Kuwait, a Rússia, a Venezuela e, por último, com a pior posição, a Bolívia.

Relativamente a infra-estruturas turísticas, Portugal encontra-se entre os 20 melhores. Os recursos culturais valem ao país um 13.º lugar e um 20º se se falar de interesses culturais inscritos como Património Mundial. Já o património natural português fica-se pela 45.ª posição.

O relatório Competitividade em Viagens e Turismo, do Fórum Económico Mundial, avaliou diversas variáveis, que incluem factores económicos, legais, ambientais, culturais, condições de infra-estruturas e do mercado de trabalho ligado ao turismo.

Todos somados, os diversos indicadores que contribuem para o ranking deixam Portugal no 20.º lugar. O país é um dos que têm melhor desempenho relativamente ao número de contratos ambientais assinados e ao acesso a infra-estruturas sanitárias adequadas. Também a qualidade das estradas portuguesas é destacada, assim como o número de médicos por cada mil habitantes e o número de dias necessários para começar um negócio.

Os piores indicadores portugueses são a competitividade dos preços de viagens e turismo, os custos dos combustíveis, as práticas de contratação e despedimentos e ainda a extensão e impacto que os impostos têm sobre os incentivos ao trabalho e investimentos.

Só em Janeiro deste ano, a hotelaria nacional registou cerca de 1,6 milhões de dormidas, das quais um milhão foram de turistas estrangeiros.

 

 

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