Polícias entregaram reivindicações na Presidência da República

Cerca de 200 elementos da PSP deslocaram-se nesta sexta-feira à tarde à Presidência da República para entregar um memorando com reivindicações, depois de se terem concentrado junto ao quartel do Corpo de Intervenção (CI), na Ajuda, também em Lisboa.

Em causa está a não atribuição aos elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP) do suplemento especial de serviço, cerca de 300 euros mensais, no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho.

No percurso, que durou 10 minutos e foi feito pelo passeio, os polícias bateram palmas, assobiaram e, quando se encontravam junto ao Palácio de Belém, cantaram o hino nacional.

Uma delegação de cinco elementos foi entregar o caderno reivindicativo na Presidência da República.

O corte do subsídio passou a vigorar no dia 4 de Outubro, data em que os elementos do Corpo de Intervenção, em Lisboa, começaram a fazer levantamentos de rancho ao almoço e ao jantar e desde segunda-feira têm vindo a concentrar-se todos os dias às 17h à porta do CI.

O protesto terá surgido de forma espontânea entre os elementos do CI de Lisboa, alargando-se depois aos restantes membros da UEP.

Segundo os sindicatos, este é o protesto mais longo daquela unidade especial da PSP.

Elementos da UEP do Porto estão também hoje concentrados junto às instalações da PSP na cidade e em Faro realizaram na quinta-feira um levantamento de rancho e hoje vão igualmente recusar jantar na unidade.

Fazem parte da UEP o Corpo de Intervenção, Grupo de Operações Especiais, Corpo de Segurança Pessoal, Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo e Grupo Operacional Cinotécnico.

A Unidade é composta por cerca de 900 elementos, pertencendo mais de 500 ao Corpo de Intervenção.

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