PGR propõe procurador com mais de 30 anos de Ministério Público para dirigir DCIAP

Amadeu Guerra tem 58 anos e é procurador-geral adjunto nos tribunais administrativos e fiscais da zona Sul.

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Joana Marques Vidal Rui Gaudêncio

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, informou nesta quarta-feira os membros do Conselho Superior do Ministério Público que vai apresentar o nome de Amadeu Guerra, 58 anos, para dirigir o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), especializado na investigação da criminalidade complexa e altamente organizada.

Num email enviado ao fim da tarde, a PGR informa os conselheiros que vai propôr Amadeu Guerra na reunião desta quinta-feira, juntando em anexo uma nota curricular onde se mostra uma experiência diversificada ao longo de mais de 30 anos de Ministério Público.

A proposta será votada nesta quinta-feira no plenário do Conselho Superior do Ministério Público, marcado para as 10h30.

Amadeu Francisco Ribeiro Guerra, natural de Tábua, no distrito de Coimbra, é um candidato desconhecido do grande público que começava a ganhar cada vez mais adeptos dentro do conselho que tutela o Ministério Público.

Há dias o PÚBLICO contactou-o para confirmar se o magistrado tinha sido sondado para o cargo, informação recolhida junto de diversas fontes judiciais, tendo o procurador-geral adjunto então afirmado que não discutia nos media assuntos internos do Ministério Público. 

Amadeu Guerra é licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e estava há alguns anos a coordenar umas dezenas de procuradores nos tribunais administrativos e fiscais da zona Sul.

Entre 1994 e 2004 esteve na Comissão Nacional de Protecção de Dados como designado pelo CSMP, cargo a que regressou entre 2005 e 2006.
 

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