Parabéns, Chico!

Não sei onde é que anda o meu amigo Chico que hoje faz anos. Ultimamente tem andado o mais longe possível. Sigo-o através do site da revista Visão, onde se pode ler a fabulosa Volta ao mundo de Francisco Sande e Castro. No dia 10 e 17 de Julho estava no Laos.

Desde que o conheço que aceitei fazer parte da multidão de pessoas que gosta do Chico. Ele é, de longe, o homem mais simpático, bem-disposto, honesto e hilariante que já conheci. É uma pessoa que gosta mesmo de quase toda a gente, aceitando cada um tal qual como é. Em contrapartida, toda a gente (ou quase) gosta dele.

Na última crónica para a Visão contava que, perdido no meio do Laos, umas mulheres que estavam a vender legumes o convidaram para almoçar: mais uma prova de que ele é internacionalmente irresistível. O Chico é boa companhia porque gosta da companhia dos outros.

"Comi uma espécie de esparguete caseiro", escreve ele, "num molho muito picante que colocávamos em cima de folhas de alface. Estava óptimo, mas uma delas, vendo-me a suar com o picante que aquilo estava, riu-se e foi a casa para buscar um copo de água para apagar o fogo na minha língua. Nenhuma falava uma palavra de inglês, mas divertiram-se muito com o meu ar de 'totó'".

Não se pode ter saudades de um amigo que está sempre no presente, sempre entre amigos, tendo a certeza que ele também é capaz, ao mesmo tempo, de ter saudades de todos os muitos amigos que não estão ali com ele.

O tanas é que não se pode...

 

 

 

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