Número de crianças com alergias alimentares está a aumentar

Cinco em cada dez crianças sofrem de alergias alimentares. Entre os adultos os números não são tão expressivos, mas as reacções podem ser igualmente graves.

Foto
Público (arquivo)

Cinco em cada dez crianças sofrem de alergias alimentares e o número está a aumentar. Quando não são diagnosticadas e tratadas correctamente, as reacções adversas à comida podem revelar-se fatais. Estes e outros dados estarão em discussão amanhã, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto que promove ainda uma sessão para ensinar os pais a cozinhar para as crianças que sofrem de alergias

O laboratório de Imunologia da Faculdade de Medicina (FMUP) em parceria com o Hospital de São João e a Faculdade de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) organizam esta sexta-feria na FMUP um curso sobre a Alergia Alimentar, no âmbito da Semana Mundial da Alergia.

O evento destina-se sobretudo a elucidar os pais das crianças que sofrem de alergias alimentares, reacções adversas que, quando não correctamente tratadas podem revelar-se fatais. André Moreira, investigador da FMUP e organizador do evento explica que o número de crianças alérgicas aos alimentos está a aumentar e, por isso “saber o que se pode ou não se pode comer, reconhecer os sintomas de reacção alérgica a tempo e ter por perto a medicação necessária” são questões que ganham relevância e merecem ser discutidas.

Do programa sobre “O Essencial sobre Alergia Alimentar” constam painéis em que serão divulgados factos e números sobre o problema, formas de diagnosticar as alergias e ainda, serão dados workshops de culinária com o objectivo de ensinar os pais como cozinhar para as crianças que sofrem de alergias alimentares. As formas de tratamento adequadas também estarão em destaque na conferência, que conta com a presença de vários especialistas na área.

A conferência começa às 9h00, a entrada é gratuita, mas a inscrição obrigatória.

Sugerir correcção
Comentar