Movimento de apoio a Sócrates volta à cadeia no 25 de Abril

É a terceira vez que apoiantes de vários pontos do país se deslocarão a Évora. Levarão cravos vermelhos.

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Na altura José Sócrates era ministro do Ambiente Daniel Rocha

O movimento de apoio a José Sócrates planeia voltar à cadeia de Évora no 25 de Abril, para levar a cabo mais uma acção de protesto pedindo a libertação do ex-primeiro-ministro.

“Porque as liberdades e garantias adquiridas com o 25 de Abril de 1974 estão em risco, está chegado o momento de gritarmos e protestarmos contra o que vem ocorrendo na Justiça em Portugal e particularmente com o que está a ser feito com José Sócrates. Junta a tua à nossa voz e traz um amigo também!”, convida a página que movimento cívico José Sócrates, Sempre criou especialmente para a ocasião no Facebook.

Tal como da última vez, um carro de som circulará em redor da cadeia e serão colocados cravos vermelhos nos muros do estabelecimento prisional onde José Sócrates se encontra detido preventivamente desde 24 de Novembro em Évora por indícios de branqueamento de capitais, fraude fiscal e corrupção. 

A concentração foi baptizada como 25 de Abril – Liberdade em Évora e está agendada para as 14h e deverá terminar às 17h. Os organizadores comprometem-se a organizar transporte para os interessados a partir de vários pontos do país, havendo uma saída marcada para o Parque das Nações, em Lisboa. No Youtube o movimento colocou um vídeo em que associa o evento à música de Fernando Lopes Graça “Acordai”.

“Vamos a Évora dar as mãos, num grande cordão humano, por uma luta de direito à liberdade do Eng. José Sócrates, o 1.º preso político, 40 anos depois de Abril. Está preso sem culpa formada e sem qualquer acusação”, escrevem. O mesmo movimento já criou dois hinos ao ex-primeiro-ministro, um deles agradecendo-lhe “a vida”:  “Obrigado José Sócrates, obrigado meu amigo, estou aqui com tanta gente num abraço bem sentido. Obrigado José Sócrates, obrigado pela vida. Se quiseres dizer ‘presente’ Portugal vai estar contigo amanhã.” O outro hino assegura que o povo português está a “entristecer” por saber o antigo governante “tão magoado”.

 

 

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