Ministério vai investigar se professora terá gravado vídeo pornográfico na sala de aula

Pais queixaram-se ao agrupamento de Mértola e à autarquia. Escola pediu intervenção da tutela. Docente nega e diz que é uma sósia.

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) informou esta quarta-feira, através do gabinete de imprensa, que a direcção do agrupamento de escolas de Mértola solicitou a intervenção da Inspecção-Geral de Educação na sequência da denúncia de que uma professora do 1.º ciclo terá gravado vídeos de teor sexual na sala em que dava aulas a alunos com idades entre os seis e os nove anos.

Segundo uma notícia do diário i, alguns dos pais das crianças terão identificado a sala de aulas como o cenário de um filme que circulou na Internet, em que uma mulher, alegadamente docente da escola, se despe e se exibe para a câmara.

Neste início de ano lectivo, os pais denunciaram o caso junto da direcção do agrupamento e da Câmara Municipal de Mértola, indica o mesmo jornal, que relata que, quando contactada pelo i, a professora em causa negou qualquer participação nas gravações.

"Nunca fiz isto numa sala de aulas, é uma montagem. As pessoas viram um vídeo em que posso não ser, não sou eu – é uma sósia minha – e começaram a difamar-me. Tenho tido uma vida sempre íntegra e sempre muito correcta e agora vêm difamar-me por causa disto", reagiu a docente, segundo o i.

Ao PÚBLICO, o MEC disse que “a direcção da escola instaurou um processo de inquérito, tendo solicitado à Inspecção-Geral da Educação e Ciência a nomeação de um instrutor”.

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