Ministério Público recorre de absolvição de arguidos da Casa Pia
Tribunal considerou como não-provados crimes de pedofilia alegadamente praticados numa vivenda em Elvas.
O Ministério Público decidiu recorrer para o Tribunal da Relação de Lisboa da recente absolvição de Carlos Cruz e restantes arguidos da Casa Pia.
Em causa estão os crimes de pedofilia e de lenocínio alegadamente cometidos em Elvas, uma parte que foi separada do resto do processo em que os arguidos foram condenados e julgada novamente. Além de Carlos Cruz, foram ilibados de abuso de menores e lenocínio numa vivenda de Elvas o antigo motorista da Casa Pia Carlos Silvino, o advogado Hugo Marçal e a proprietária da vivenda, Gertrudes Nunes.
Tanto o ex-apresentador televisivo como o antigo motorista estão já na prisão da Carregueira, a cumprir pena no âmbito do primeiro processo da Casa Pia, no qual foram condenados. Manuel Abrantes, antigo provedor da Casa Pia, o ex-embaixador Jorge Ritto e o médico Ferreira Diniz, todos condenados a penas de prisão efectiva no primeiro julgamento deste caso, estão também já a cumprir pena.