Ministério Público pede absolvição de arguidos no caso Taguspark

Procurador considera não ter ficado provado que contratação de Luís Figo com dinheiros públicos tenha servido para apoiar José Sócrates em vésperas das legislativas de 2009.

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Rui Pedro Soares é um dos três arguidos no processo Helena Colaço Salazar

O Ministério Público pediu esta quarta-feira em tribunal a absolvição de Rui Pedro Soares e restantes arguidos do processo Taguspark. Em causa está a contratação, pelos dirigentes do parque tecnológico de Oeiras, do futebolista Luís Figo por um valor mínimo de 350 mil euros para promover o Taguspark e do seu apoio quase simultâneo ao então primeiro-ministro, José Sócrates, nas eleições legislativas de 2009.

O Ministério Público tinha defendido anteriormente a tese de que os dinheiros do parque tecnológico, que tem capitais públicos, tinham servido para comprar o apoio da estrela de futebol ao líder socialista. Além do socialista Rui Pedro Soares, respondem em tribunal pelo crime de corrupção passiva dois outros antigos gestores do Taguspark, Américo Thomati e João Carlos Silva.

Durante as alegações finais do julgamento, que decorreram nesta quarta-feira, o procurador do Ministério Público Luís Eloy argumentou não ter ficado provado o seu envolvimento num plano para granjear votos para José Sócrates.

 

 
 

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