Ministério da Educação não desiste de prova para professores

Negociações com sindicatos em curso.

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Professores estão contra prova de acesso

O Ministério da Educação e Ciência reafirmou nesta sexta-feira aos sindicatos de professores que não abdica da realização da prova para o ingresso na profissão, segundo revelou o líder da Frenpof.

Mário Nogueira falava aos jornalistas no final de uma nova ronda de negociações, que se poderá prolongar por todo o dia.

À saída das negociações, o líder da Federação Nacional de Educação (FNE), Dias da Silva, indicou que na sessão da tarde vão continuar a insistir para que se mantenha em vigor o que se encontrava estipulado na revisão do Estatuto da Carreira Docente aprovado em 2010.

Ou seja, que estão dispensados desta prova todos os professores que tenham tido nota igual ou superior a bom na sua avaliação de desempenho.

“Consideramos que a revogação deste artigo é ilegal”, afirmou.

Segundo Dias da Silva, o ministério continua irredutível na intenção de o revogar, embora esteja disposto a negociar outros critérios de excepção.
 
O Ministério da Educação convocou os sindicatos para novas reuniões na tarde desta sexta-feira com o objectivo de concluir o processo negocial.

A prova de acesso foi aprovada por Maria de Lurdes Rodrigues, a anterior ministra, em 2007.

Os sindicatos contestam que os professores contratados, com anos de exercício, sejam obrigados a realizar esta prova para dar aulas.

O ministério não desiste, mas continua disposto a negociar excepções a esta regra. É o que continuará a ser negociado esta tarde.

A primeira prova para professores deverá ser realizada até Dezembro.

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