Mais de 1200 efectivos das Forças Armadas participaram no combate aos incêndios

Foto
Segundo investigadores, os grandes incêndios ocorrem em zonas abandonadas e sem gestão florestal Foto: Carlos Gomes Carvalho

Mais de 1200 efectivos das Forças Armadas já participaram este ano no combate aos incêndios, assinalou nesta segunda-feira o ministro da Defesa Nacional, que destacou o seu “papel de grande relevo” ao serviço das populações.

“Mais de 1200 efectivos já participaram este ano no combate a incêndios. A força aérea também tem colaborado no âmbito do que tem sido solicitado pela Protecção Civil”, afirmou José Pedro Aguiar-Branco, em visita às instalações do Hospital Militar do Porto que vai funcionar como “pólo norte” da nova unidade única do hospital das Forças Armadas.

Segundo aquele governante, “as forças armadas estão sempre disponíveis e prontas para, assim que a Protecção Civil deseje e precise de reforço, o fazer”, realçando o seu “papel de grande relevo ao serviço das populações”.

Aguiar-Branco explicou que as Forças Armadas respondem “em complementaridade e a pedido” da Protecção Civil, quer no âmbito da prevenção aos incêndios, quer “no momento de reforço de capacidade de intervenção no combate”.

“Não fazemos por nossa iniciativa porque não é essa a nossa missão primeira. Mas, sempre que é solicitado, nós, em coordenação e com indicação do que é necessário, fazemos”, explicou.

Além dos meios e operacionais disponibilizados pelo Exército, a Força Aérea empenhou, sempre a pedido da Autoridade Nacional da Protecção Civil, um helicóptero para apoiar as operações de combate aos incêndios que deflagraram no distrito de Viseu, bem como as suas bases militares do Montijo, Beja e Monte Real e o aeródromo de Ovar para o reabastecimento e estacionamento dos meios aéreos durante o combate aos fogos.

Já a Marinha, através dos Fuzileiros, faz o patrulhamento e vigilância do Parque Natural da Serra da Arrábida, com vista à prevenção de incêndios naquela área protegida. 
 

Sugerir correcção
Comentar