Laboratório do sexo já tem centenas de inscritos

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Os voluntários são expostos a filmes eróticos Manuel Roberto (arquivo)

A resposta dos cidadãos portugueses ao estudo sobre a saúde sexual da mulher e do homem superou todas as expectativas. Cerca de um mês depois de ter arrancado, o SexLab já conseguiu seleccionar um total de 75 voluntários.

O número de interessados em participar no estudo ascendeu às quatro centenas — nem todos passaram a fase da selecção — e, nesta altura, o laboratório, com sede na Universidade de Aveiro, efectuou já um total de 27 sessões laboratoriais.

A partir das sessões já realizadas, a equipa do SexLab conseguiu já chegar a alguns dados preliminares. Não sobre as respostas fisiológicas que os voluntários dão aos estímulos sexuais que recebem no laboratório (principal objecto do estudo que está a ser desenvolvido), mas mais sobre as reacções e eventuais desconfortos que as pessoas possam sentir durante a sessão.

"A maioria das pessoas não achou desconfortável ter que inserir os instrumentos de medição das respostas sexuais nos seus órgãos genitais. E a grande maioria mostra-se também confortável em relação à questão da higiene no laboratório", destacou Pedro Nobre, coordenador do SexLab, a propósito dos dados já apurados.

Estes primeiros resultados irão ser dados a conhecer, hoje, no âmbito das Jornadas da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.

Nesta fase, o laboratório procura ainda voluntários com idades entre os 40 e os 50 anos, registando também um défice de pessoas com escolaridade entre o 9.º e o 12.º ano, e sobretudo com o 9.º ano ou inferior.

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