Guardas prisionais desconvocam greve que iria começar este fim-de-semana

Sindicato diz que conseguiu "chegar a um consenso" numa reunião com secretária de Estado Adjunta e da Justiça. Estava em causa a idade da reforma e a regulamentação do horário de trabalho.

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Greve iria começar este sábado PAULO PIMENTA

A greve nacional dos guardas prisionais que iria decorrer entre 26 e 30 de Novembro foi desconvocada. Num curto comunicado enviado esta sexta-feira, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional confirma que os seus “corpos gerentes” decidiram “desconvocar a greve”, que começaria este sábado.

Ao PÚBLICO, o presidente daquele sindicato, Jorge Alves, explicou que a decisão ocorreu após uma reunião, terça-feira, com a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro.

“Decidimos desconvocar a greve já que conseguimos encontrar soluções e chegar a um consenso em vários pontos. O diploma que regula o regime de aposentação, que será publicado em breve, possibilitará que os guardas se reformem aos 60 anos e dois meses, assim como outro diploma que irá regular o novo horário de trabalho e possibilitar o início de um curso para a entrada de novos guardas em Janeiro”, acrescentou o dirigente.

O protesto desconvocado consistiria numa greve às horas extraordinárias. “Em média, cada guarda prisional está a fazer 100 horas extra por mês e só 40 delas são pagas. Isto tem de acabar”, criticou Jorge Alves.

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