Governo anuncia 11 novos centros de saúde a Norte

Ministério da Saúde vai investir 13 milhões de euros na construção de novas unidades de saúde nos distritos de Aveiro, Braga e Porto.

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Ministro Paulo Macedo recusa um regresso ao horário das 35 horas semanais DANIEL ROCHA

Um total de 13 milhões de euros, provenientes do Orçamento do Estado, vão ser investidos na construção de 11 novos centros de saúde nos distritos de Aveiro, Braga e Porto, alguns dos quais ficarão concluídos ainda este ano.

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Miguel Santos anunciou esta segunda-feira que há unidades de cuidados de saúde primários que estão em diferentes fases de desenvolvimento, encontrando-se em fase mais adiantada as de São Martinho do Campo (em Santo Tirso), e de Argoncilhe (em Santa Maria da Feira) já em construção. Deste pacote, há ainda três que já viram os concursos públicos publicados em Diário da República (em Martim, Barcelos, outra em Braga e uma última em Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia).

Paralelamente, vão ser abertos nas próximas semanas os procedimentos concursais para centros de saúde na zona da Batalha, no Porto, em Santiago de Bougado, na Trofa, e um outro em Braga, disse o deputado social-democrata aos jornalistas no final de uma reunião na Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).

Na perspectiva de Miguel Santos, há os casos de Baguim do Monte, em Gondomar, Campo, em Valongo, cujos concursos deverão ser lançados no espaço de um mês e meio e, por fim, Alfena, também em Valongo, que "está numa fase de maturação a nível de projecto".

Ao que o PÚBLICO apurou, o terreno para a construção do cento de saúde em Alfena ainda está na posse da Câmara Municipal de Valongo, pelo que a falta ainda a sua cedência formal à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) ainda se encontra atrasada. Mais adiantado está o processo relativo à unidade de Campo, junto à Estrada Nacional 209. O montante de 13 milhões de euros é "100% financiada pelo Orçamento do Estado" através do Ministério da Saúde, disse o deputado.

De acordo com Miguel Santos, em média, os centros de saúde em causa vão servir entre quatro a cinco mil utentes e têm um "tempo médio de construção de seis meses a um ano", variando, por isso, o ponto em que deverão estar terminadas as obras."Destacava aqui sobretudo a capacidade que o Governo, através da ARS-N, teve de mobilizar um plano de investimentos de 13 milhões de euros para a construção de unidades de cuidados de saúde primários fundamentais e que muitas delas se encontravam na gaveta há algumas décadas", disse o deputado aos jornalistas nas instalações da ARS-Norte.

O deputado social-democrata, que integra a comissão aprlamentar de Saúde, enalteceu ainda a "importância dos serviços de proximidade de cuidados de saúde à população".

“Os dois centros de saúde que já estão em fase de obra estão em condições de ficar prontos até ao final do ano e os outros vão seguir os procedimentos concursais, designadamente a fase de entrega de propostas, a adjudicação e depois lançamento de obra, todos a seu tempo”, referiu o parlamentar, evidenciando que "algumas destas unidades há muito que estavam programadas, mas que que permaneciam na gaveta”.

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