GNR desmantela fábrica de cigarros ilegal em anexo de habitação em Évora

A folha seca de tabaco era adquirida em Espanha e na fábrica a matéria-prima era triturada e colocada no filtro e em papel de fumar.

A GNR desmantelou uma fábrica artesanal de tabaco ilegal, que funcionava no anexo de uma habitação em Évora, apreendendo tabaco, cigarros e equipamento relacionado com a actividade, revelou nesta quarta-feira à agência Lusa fonte da Guarda.

A operação, divulgada hoje em comunicado, foi realizada, na terça-feira, por militares do Destacamento de Acção Fiscal de Évora da GNR, no decorrer de uma acção de fiscalização na cidade alentejana.

Contactada pela Lusa, a fonte da força de segurança precisou que a unidade funcionava no anexo de uma habitação, situada nos arredores de Évora, adiantando que o proprietário era responsável pela gestão do negócio e três mulheres manufacturavam o tabaco.

A folha seca de tabaco era adquirida em Espanha e na fábrica a matéria-prima era triturada e colocada no filtro e em papel de fumar, sendo os cigarros colocados em maços de marca branca, produzidos por uma papelaria local, adiantou a mesma fonte.

Cada maço de tabaco era vendido a uma preço entre 1,5 e 2 euros, um valor muito abaixo dos maços vendidos no mercado, acrescentou a fonte da GNR.

Trata-se da primeira vez que é detectada uma fábrica deste género no sul do país, sendo esta actividades mais habitual no norte, referiu, indicando que o aparecimento destas unidades está relacionado com o aumento dos impostos sobre o tabaco.

Segundo o comunicado da GNR, foram apreendidos na operação 1.400 cigarros acondicionados em maços, tabaco suficiente para mais de 31 mil cigarros, dois aparelhos artesanais para triturar tabaco, uma balança comercial para pesagem e várias embalagens.

O proprietário da fábrica, um homem de 37 anos, foi identificado, indica a GNR no comunicado, salientando que o material apreendido está avaliado em cerca de dois mil euros.

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