O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse esta quinta-feira ao PÚBICO que não pode indicar casos concretos de turmas de 35 e 36 alunos. “Têm-nos chegado informações que apontam para isso, mas, como sempre nesta altura do ano, estamos a fazer um levantamento de problemas e de irregularidades, para podermos apontar com rigor as situações em eles se verificam”, disse.

Mário Nogueira afirmou que, entre outras denúncias que têm chegado à Fenprof, está ainda o alegado desrespeito do limite de alunos por sala quando há crianças com Necessidades Educativas Especiais. A lei prevê que as turmas sejam mais pequenas.

Sobre a reunião de alunos de vários anos do 1.º ciclo do ensino básico na mesma sala, com o mesmo professor, Mário Nogueira diz tratar-se de uma prática que “era normal quando não havia os centros escolares, em escolas com poucos alunos”. Mas “em casos em que há salas disponíveis e professores do 1.º ciclo sem componente lectiva não se compreende”, afrmou.