Falam os preços

Fartei-me de pagar os preços mais altos enquanto os novos assinantes eram mimados com descontos grotescos.

A lealdade cada vez é mais castigada. No mundo das assinaturas de revistas e de jornais, por exemplo, ganha-se muito em interromper as assinaturas de estreia e esperar que nos digam que têm saudades nossas e que, como tal, oferecem-nos 12 semanas a um preço novamente irrecusável.

Tendo sido fiel assinante anual de muitos jornais e revistas fartei-me de pagar os preços mais altos enquanto os novos assinantes eram mimados com descontos grotescos.

Há jornais e revistas que são mais difíceis de comover. Uma delas, The Economist, aguentou dois anos desde a última assinatura bonificada antes de me fazer uma oferta atraente: 12 semanas da revista impressa + acesso total ao conteúdo no economist.com no iPhone, iPad e computador + o conciso e elegante diário The Economist Espresso através do app no iPhone.

A revista está pronta para ler às quintas-feiras por volta das seis da tarde. Sabe bem porque só no dia seguinte (e às vezes só no sábado) é que se pode comprar a revista na rua, por 6,50 euros.

A revista impressa chega logo na segunda-feira de manhã. Geralmente leio as peças mais actuais na quinta-feira e deixo o resto para ler confortavelmente nas folhinhas de papel.

O Economist é menos generoso para os novos assinantes: cobra 47 euros (33 para estudantes) por 12 números impressos ou 12 semanas de acesso digital. Qual é que se escolhe? O papel, de longe.

Se quiser as duas coisas pagará mais 10 euros (mais 7 para estudantes). Vale a pena? Sim.

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