Costa recebido em Coimbra com protestos de empresários de diversões

Empresas itinerantes querem aplicação de medidas de apoio à sustentabilidade do sector.

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Rita Franca

O primeiro-ministro foi recebido com protestos na convenção dos 40 anos do poder autárquico democrático, em Coimbra, na manhã deste sábado. Algumas dezenas de manifestantes do sector das diversões itinerantes reuniram-se em frente ao Convento de São Francisco onde exigem ao Governo a aplicação de uma resolução aprovada por unanimidade no Parlamento em 2013.

O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED), Luís Paulo Fernandes, pede leis específicas para a actividade itinerante. “Queremos respostas”, disse o responsável que se dirigiu ao primeiro-ministro quando este chegou a Coimbra para entregar-lhe uma cópia da resolução.

Entre as reivindicações está um código de actividade económica específico que diferencie os equipamentos de diversão itinerantes dos fixos, bem como alterações na carga fiscal a que os empresários deste sector estão sujeitos.

A resolução 80/2013 recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da actividade das empresas itinerantes de diversão.

Um dos cartazes empunhado por um dos manifestantes questionava “onde estão as medidas?”. Luís Paulo Fernandes diz que o sector não precisa de subsídios, mas de “impostos e leis justas para a actividade”.

O presidente da APED refere que vários equipamentos espalhados pelo país estão paralisados durante este sábado como forma de protesto. É a segunda vez que os profissionais deste sector se manifestam desde o início de Novembro, quando foram para a rua em Lisboa para pedirem para ser ouvidos pelo Ministério das Finanças.

Depois de Costa ter abandonado o edifício, os empresários voltaram a manifestar-se ruidosamente no exterior do Convento de São Francisco, em frente ao Portugal dos Pequenitos, chegando a envolver-se em confrontos verbais e empurrões com agentes da PSP. O protesto assumiu depois a forma de marcha lenta e buzinão na Avenida da Guarda Inglesa que ainda se mantém. 

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