DGS pondera avançar com vacinação domiciliária contra a gripe

Um milhão de doses de vacinas contra a gripe começaram este mês a ser disponibilizadas de forma gratuita nos centros de saúde para os idosos.

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A médio prazo, a DGS quer 75% dos idosos vacinados Karoly Arvai/Reuters

A Direcção-Geral da Saúde pondera avançar com a vacinação domiciliária contra a gripe, sobretudo para os idosos que não se podem deslocar aos centros de saúde.

“Estamos a equacionar a vacinação no domicílio daqueles que não se podem deslocar aos centros de saúde no contexto das visitas domiciliárias dos enfermeiros”, afirmou o director-geral da Saúde, Francisco George, durante a apresentação do relatório sobre as doenças respiratórias em Portugal. 

O aumento da taxa de cobertura da vacina contra a gripe é precisamente uma das recomendações deste relatório, que aponta para um aumento da incidência das doenças respiratórias, sobretudo nos idosos. 

A directora do Programa Nacional das Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara, considerou que o isolamento da população mais velha pode ser um factor para agravar problemas respiratórios, vincando que as causas sociais contribuem para a elevada mortalidade destas patologias. 

Em relação à vacinação contra a gripe, Francisco George lembrou que este é o segundo ano em que as vacinas são gratuitas nos centros de saúde para pessoas a partir dos 65 anos e reiterou que a meta é atingir os 60% de cobertura vacinal nesta população. 

A “médio prazo”, a DGS pretende ir mais longe e atingir os 75% de idosos vacinados em Portugal. 

Um milhão de doses de vacinas contra a gripe começaram este mês a ser disponibilizadas de forma gratuita nos centros de saúde para os idosos, além das 800 mil doses que são vendidas nas farmácias mediante receita médica. 

Além dos idosos, grávidas a partir das 12 semanas, pessoas entre os 60 e os 64 anos e doentes crónicos (sobretudo do foro respiratório) são outros grupos a quem está recomendada a vacina.

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