DGAJ garante que não houve redução de plafond do telemóvel do juiz Carlos Alexandre

O responsável pela Direcção-Geral de Administração da Justiça (DGAJ) garantiu hoje que não houve qualquer alteração no plafond de 15 euros atribuído ao telemóvel de serviço do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre.

O juiz Carlos Alexandre decidiu ontem entregar o telemóvel de serviço depois de ter sido informado que ia ter um plafond limitado para chamadas.

A SIC Notícias transcreve a mensagem que se pode ouvir no telemóvel do juiz Carlos Alexandre desde ontem: "Por motivos de limitações orçamentais, que me foram assinaladas, tomei a decisão de entregar ao Sr. Secretário-Geral do TCIC, o telemóvel de serviço que me estava confiado a partir de hoje dia 9-03 de 2011. Oportunamente indicarei um telefone pessoal para contacto. Obrigado. Carlos Alexandre".

De acordo com o director da DGAJ, Pedro Lima Gonçalves em Fevereiro de 2010 foi celebrado um contrato entre aquela direcção9 e uma operadora de telecomunicações e desde aí “não houve qualquer alteração no plafond de 15 euros”.

Nessa altura, adiantou em declarações à Lusa, foi entregue um telemóvel com plafond de 15 anos ao secretário Geraldo TCIC, um às varas criminais e outro a um procurador do Ministério Público. “Em Fevereiro de 2010 foi entregue um telemóvel à secretária do TCIC e até agora foi usado sempre nos mesmos moldes. O telemóvel foi entregue para as diligências externas. Desde aí não houve nenhuma alteração, ou redução, não limitou nada”, explicou.

O director da DGAJ desconhece as razões do juiz Carlos Alexandre para gravar uma mensagem do telemóvel e não tem qualquer comunicação do magistrado sobre o assunto, nem o secretário do TCIC.

Sugerir correcção
Comentar