Dezenas de estradas permanecem cortadas devido a cheias

Distrito de Santarém é o mais afectado, com 36 vias interditadas. Duas povoações estão isoladas. Barragens da bacia do Tejo estão cheias.

Fotogaleria
Há estradas cortadas em vários pontos do país Miguel Manso
Fotogaleria
Em Águeda os níveis da água subiram Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda
Fotogaleria
Águeda Adriano Miranda

Portugal amanheceu esta segunda-feira com dezenas de estradas ainda cortadas devido a cheias ou aluimentos de terra, por causa do mau tempo persistente que se tem observado no país.

Só no distrito de Santarém, tradicionalmente o mais afectado quando sobem as águas do Tejo, há 36 estradas interditadas, segundo informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil. A localidade de Reguengo do Alviela permanece isolada.

O nível do Tejo tem vindo a subir nos últimos dias, sobretudo em função das descargas das barragens, que estão a ficar cheias. A barragem de Castelo de Bode, no rio Zêzere – afluente do Tejo – atingiu domingo 97% da sua capacidade máxima de armazenamento, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente. O nível da água chegou à marca dos 120,83 metros, ligeiramente abaixo do nível pleno de armazenamento (121,00 metros). A barragem teve de escoar água através dos seus descarregadores de fundo e de superfície.

Na barragem do Fratel, em Vila Velha de Ródão e que serve de barómetro para o volume de água do Tejo que chega de Espanha, o caudal duplicou com as chuvas intensas de domingo – passando de cerca de 2000 para 4000 metros cúbicos por segundo.

As chuvas fortes em Espanha também contribuíram para a subida do Tejo. Mas a situação nesta segunda-feira “é estável”, segundo Rui Rodrigues, responsável pela monitorização das cheias na Agência Portuguesa do Ambiente.

Marco Martins, adjunto de Operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil, disse na manhã desta segunda-feira que os níveis no Tejo iriam manter-se como estão por mais algumas horas. A situação está a ser monitorizada mas não inspira grande preocupação, disse.

No Guadiana, a barragem de Alqueva está praticamente cheia e a fazer descargas controlodas.

Em outros distritos do país também há estradas cortadas. É o caso de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Portalegre, Lisboa e Setúbal. Em Viseu, a localidade de Valonguinho está isolada.

No domingo, pelo menos 64 estradas estiveram intransitáveis. Em Campo Maior, cerca de 60 pessoas que estavam acampadas junto ao rio Xévora tiveram de ser retiradas do local durante a noite e madrugada passadas, devido à subida do nível das águas, possivelmente em função de descargas da barragem de Abrilongo.

A chuva abrandou esta segunda-feira, embora ainda haja oito distritos sob aviso amarelo de chuva e aguaceiros fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O mau tempo vai afectar sobretudo os distritos do litoral Centro e Norte – Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo – mas também Viseu e Vila Real.

O tempo nublado, com chuvas ou aguaceiros, mantém-se até quarta-feira, segundo a previsão do IPMA. Mas a precipitação não deverá ser tão forte como a registada domingo. A partir de sexta-feira, prevêem-se três dias sem chuva.

Sugerir correcção
Comentar