Criminalidade continua em queda em Portugal

Ministra da Administração Interna está a ser ouvida pela primeira vez na AR desde que tomou posse.

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Anabela Rodrigues à chegada à comissão parlamentar Daniel Rocha

A criminalidade em Portugal continuou a diminuir em 2014, consolidando uma tendência que se vem registando na última década. Segundo dados provisórios revelados pela ministra da Administração Interna na manhã desta quarta-feira no Parlamento, a criminalidade geral sofreu uma descida de 6% relativamente a 2013, enquanto no caso da criminalidade violenta e grave a redução é da ordem dos 4%.

Anabela Rodrigues está a ser ouvida pela primeira vez desde que tomou posse na Comissão Parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias. O deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim congratulou-se por 2014 ter sido o primeiro ano em que não se registou nenhuma morte motivada por disparos da polícia.

Entretanto, o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Fernando Alexandre, adiantou na mesma comissão que a renegociação da parceria público-privada em que assenta o sistema de comunicações dos serviços de emergência e das forças de segurança — o Siresp — se encontra num impasse. A renegociação tem como objectivo reduzir custos para o Estado mas, segundo o governante, os dois principais players do negócio, a sociedade Galilei (ex-Sociedade Lusa de Negócios) e a Portugal Telecom, mostram pouca disponibilidade para isso, apesar de a primeira dever ao Estado "centenas de milhões de euros". É tempo de o Estado agir se o impasse se mantiver, defendeu, numa alusão à cobrança dos valores em dívida. 

Fernando Alexandre queixou-se ainda de o conselho de administração do Siresp se mostrar "pouco pró-activo na resolução dos problemas" detectados numa auditoria levada a cabo no Verão passado    

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