"Casos concretos" de proibição de prescrição de medicamentos irão ser analisados

Reacção do ministro da Saúde às denúncias do bastonário da Ordem dos Médicos.

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Paulo Macedo Daniel Rocha

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou nesta sexta-feira que irá analisar os “casos concretos” de proibição de prescrição de medicamentos por parte de alguns hospitais e “dar-lhes consequência”.

Paulo Macedo respondia assim à denúncia feita quarta-feira à noite pelo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, de que há situações de clínicos que estão a ser proibidos de prescrever os medicamentos que consideram adequados para os seus doentes.

“Vamos analisar os casos concretos e dar-lhes consequência”, disse o ministro, à margem de assinatura de protocolos entre os Ministérios da Justiça e da Saúde e os Hospitais da Luz e do SAMS para regular a adesão destas unidades ao projecto Nascer Cidadão, que decorreu em Lisboa.

Questionado sobre as propostas do Fundo Monetário Internacional para a reforma do Estado na área da Saúde, Paulo Macedo afirmou apenas que “ são um contributo, são sugestões, não são decisões. Iremos analisá-las”.

Relativamente a eventuais alterações nas taxas moderadoras para crianças e grávidas, Paulo Macedo afirmou que o Governo não pensa alterar as taxas moderadoras neste regime.

“O que o Estado pretende é que haja mais crianças a nascer nas maternidades. Nós queremos a totalidade das crianças a vir às maternidades”, afirmou o ministro.
 
 

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