Café e tequila

A semana passada tive a sorte de ler ler dois livros específicos: Tequila, de Ian Williams, publicado pela cada vez mais comestível Reaktion Books, e Coffee Nerd, de Ruth Brown, na Adams Media.

Nunca provei o licor de café da tequila Patrón, mas acredito que seja melhor do que o licor Tia Maria, que acompanha bem um gelado de verdadeira baunilha, servido com um café jamaicano Blue Mountain, de filtro.

A semana passada tive a sorte de ler ler dois livros específicos: Tequila, de Ian Williams, publicado pela cada vez mais comestível Reaktion Books, e Coffee Nerd, de Ruth Brown, na Adams Media.

Williams ensina muito: há muitas plantas agave, sem ser a Weber (que dá a tequila autorizada), que dão belos mezcais e muitos outros destilados mexicanos de grande interesse.

Fica-se a saber que a tequila da Saúza, para além de ser misturada com álcool derivado de xarope de milho, baseia-se em cabeças de agave que são cozidas por vapor e "difundidas" em vez de partirem de cabeças assadas. Falta explicar por que é que, entre as duas maiores marcas falsas de tequila, que só têm 51% de tequila de agave Weber (a Saúza e a José Cuervo), seja a Saúza que tenha melhor sabor.

De resto, fie-se sempre na excelente e nunca cara Herradura: a mais barata e talvez a melhor das marcas mexicanas 100% agave-azul.

O livro de Ruth Brown sobre os muitos cafés de 2015 é — não só ainda como muito melhor. Explica tudo. Poupa fortunas. Sabe do que fala. Apanha e esclarece todas as modas, incluindo as mais recentes. As recomendações que faz são as mais baratas e as mais sãs.

São livros que nos livram não só das mentiras do costume como daquelas que nos esperam.

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