“António Costa prometeu-me que repunha os tribunais”

Nem o programa eleitoral do PS nem as declarações de António Costa têm sido particularmente claras sobre as intenções dos socialistas em relação aos tribunais encerrados pela coligação PSD/CDS.

António José Seguro tinha-se comprometido a reabrir todos os tribunais, mas o programa eleitoral do seu sucessor é menos peremptório. Fala em “corrigir os erros de execução do mapa judiciário, sem prejuízo de proporcionar a realização em cada concelho de julgamentos que respeitem aos cidadãos desse mesmo concelho”.

Porém, o socialista que dirige o município de Resende, um dos 20 que ficaram sem tribunal, garante que o seu camarada António Costa já lhe prometeu por duas vezes que iria “repor as funcionalidades dos tribunais”, desde que as respectivas autarquias estejam de acordo. “Assegurou-me pessoal e também publicamente, no final de Maio, que o faria”, revela Garcez Trindade.

A coligação no poder quer, segundo o seu programa, “promover as correcções que vierem a ser consideradas necessárias” às reformas da justiça; o PCP manifesta a intenção de “lutar contra o encerramento e pela instalação de um tribunal de competência genérica em cada concelho; e o BE defende, no seu manifesto eleitoral, a revisão do mapa judiciário, de forma a aproximar a justiça dos cidadãos.

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