Anacom desce preços de chamadas informativas até 30%

Números começados por 18 passam a poder prestar serviços de carácter mais geral, como reserva de bilhetes para espectáculos.

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A descida da tarifa depende da duração da chamada Jonas Baptista

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) vai impor uma descida dos preços das chamadas de serviços de informação — cujos números começam por 18 — como forma de regular os preços máximos a pagar pelos consumidores por esses serviços.

A descida da tarifa depende da duração da chamada e pode atingir valores superiores a 30%, no caso de chamadas de maior duração. Está também prevista uma redução mais acentuada para os acessos aos serviços de informação a partir da rede móvel.

Um telefonema para um destes números é, de acordo com a entidade reguladora, um processo fácil e intuitivo. É “uma experiência semelhante à da navegação na Internet, o que é particularmente relevante para consumidores com necessidades especiais”, como é o caso dos invisuais, acrescenta em comunicado.

A Anacom decidiu também alargar o âmbito dos serviços que podem ser prestados nesta gama de numeração, definindo também algumas regras de utilização. Os números da “gama 18” passam, então, a prestar serviços informativos de carácter geral, nomeadamente acerca da localização e horário de serviços públicos, como farmácias, hospitais, transportes públicos, museus, teatros ou bancos.

Está também previsto o apoio na marcação e reserva de bilhetes para transportes públicos, viagens, espectáculos, restaurantes, entre outros.

Portugal junta-se assim a um conjunto de países que adoptaram a prática de abertura de serviços informativos, como é o caso de Espanha, Reino Unido, França, Itália ou Bélgica.

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