Alegado assassino de Sesimbra está estável

O alegado autor do tiroteio ocorrido no sábado na Quinta do Conde, Sesimbra, no qual morreram três pessoas três mortos, continua internado no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, em situação "estável", disse fonte do hospital.

O Gabinete de Comunicação do Centro Hospitalar de Setúbal adiantou à agência Lusa que o homem "está em situação estável e não corre risco de vida".

O alegado homicida, de 77 anos, que se encontrava no interior de uma residência quando efectuou os disparos que viriam a vitimar um agente da PSP, o seu filho e um militar da GNR, foi detido ainda no sábado pela GNR e transportado para o hospital após ter-se tentado suicidar.

O tenente-coronel Jorge Goulão, do Comando Territorial de Setúbal da GNR, adiantou este domingo à Lusa que "ainda estão a ser apuradas as causas" do tiroteio, acrescentando que a investigação do caso passou para a alçada da Polícia Judiciária de Setúbal. A mesma fonte indicou que assim que o alegado homicida tiver alta vai ser ouvido em primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coacção.

O agente da PSP foi a primeira vítima mortal do tiroteio de sábado. Destacado como motorista do gabinete do primeiro-ministro e elemento do corpo de segurança pessoal daquela polícia, estava desarmado e à civil naquela zona, na Rua Alexandre Herculano, onde também vivia. De acordo com relatos de vizinhos, o agente estaria na rua junto ao seu automóvel quando foi atingido. O filho, de 23 anos, também estava na rua. Nessa altura, o homem de 77 anos, terá disparado cinco tiros de caçadeira a partir de uma das janelas da casa defronte do carro.

O polícia ficou prostrado no chão e terá morrido de imediato. O filho, que o acompanhava, foi também atingido e ficou então gravemente ferido. Foi assistido pelo INEM, mas acabou também por morrer no Hospital S. Bernardo.

O posto da GNR da Quinta do Conde, alertado por sucessivas chamadas telefónicas dos moradores daquela zona, enviou uma patrulha. E foi o chefe desta patrulha que mal chegou ao local se tornou na vítima seguinte. O militar da Guarda, de 25 anos, foi atingido com um tiro na cabeça quando estava de costas, ajoelhado, a tentar socorrer o filho do agente da PSP.

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