À procura de um reencontro entre ex-combatente e “filho do vento”

Para esta segunda parte do trabalho, gostávamos muito que nos ajudassem a descobrir uma história de reencontro: de um pai ex-combatente que tenha encontrado ou ido à procura de um destes filhos da guerra, ou de um destes filhos que tenha encontrado o seu pai.

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Muitos filhos nunca viram sequer fotografias dos pais Fernando Veludo

Já contámos a história de alguns dos “filhos do vento” que ficaram pela Guiné, crianças que nasceram durante e depois da guerra colonial (1961-1975), fruto de relações entre ex-combatentes portugueses e mulheres guineenses, e que procuram pais que não conhecem. O PÚBLICO está a fazer um novo trabalho sobre esta realidade, mas agora procura uma história de reencontro.

Durante a guerra colonial foram mobilizados cerca de um milhão de homens. Do conflito, acabou por nascer um número indeterminado de crianças, fruto das relações de ex-combatentes com mulheres africanas. O PÚBLICO fez uma grande reportagem sobre esta realidade na Guiné, intitulada Em busca do pai tuga, com vídeos e uma página especial, a que chamámos Filhos do Vento, onde estão algumas das histórias de filhos que andam à procura dos seus pais portugueses que nunca conheceram. Na sequência da reportagem, recebemos dezenas de e-mails de pessoas que continuam à procura, de filhos que vieram para Portugal mas continuam a não encontrar o pai, mas também de irmãos que sabem que os pais deixaram um filho em África e dizem que gostavam muito de o conhecer.

Para esta segunda parte do trabalho gostávamos muito que nos ajudassem a descobrir uma história de reencontro: de um pai ex-combatente que tenha encontrado ou ido à procura de um destes filhos da guerra, ou de um destes filhos que tenha encontrado o seu pai. Para que se continue a falar de um tema que foi demasiado tempo tabu. Se tiverem alguma informação que possa ser útil para este projecto, o e-mail é filhosdovento@publico.pt.

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