Aconteça o que acontecer com os gregos o euro vai descer em relação à libra, ao dólar e ao iéne.

Quer isto dizer, no universo perversamente restrito dos clientes portugueses de lojas online do Reino Unido (como A Amazon.co.uk), que convém comprar coisas a lojas da zona do euro. As espanholas, francesas e, sobretudo, as alemãs estão cada vez melhores. A grande maioria oferece os portes a quem comprar mais de 60, 75 ou (no máximo) 120 euros de coisas.

As lojas que cobram portes cobram um preço fixo - 7 ou 8 euros - seja qual for o peso ou o volume da encomenda. A Amazon.co.uk cobra mais e é mais complexa. Estou quase farto de me queixar deles mas desta vez tenho de saudá-la.

Na quarta-feira à tarde encomendei-lhes (digamos) um agrafador e duas caixas de agrafos, pagando mais 9 euros para receber tudo na sexta-feira.

Na sexta-feira de manhã chegou o agrafador. A DHL foi buscá-lo na madrugada desse dia a Madrid, levou-o para Colónia e de Colónia para a Maia, da Maia para Lisboa e de Lisboa para a porta da nossa casa, em Almoçageme. Não sei quanto custa tão rápido e perfeito serviço: mas mais de 9 euros há-de ser.

Mas não chegaram os agrafos. Chegarão hoje, segunda-feira. No entanto, como não chegaram no dia prometido, nesse mesmo dia (sexta-feira) recebi um mail da Amazon a dizer que iam reembolsar a totalidade dos custos de correio. Pouco depois deram-me notícia que o reeembolso tinha sido feito.

É mais do que justo: fica-lhes bem.