TVI arrasou concorrência na passagem do ano

Final do reality show teve 1,8 milhões de espectadores fiéis. Canal manteve liderança nas audiências anuais.

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A peça foi para o ar no dia seguinte, na TVI 24 Nelson Garrido

A TVI arrasou a SIC e a RTP na noite da passagem do ano com a transmissão da final do reality show Casa dos Segredos 3. O programa foi visto por mais de 1,8 milhões de espectadores.

 

De acordo com os dados das audiências televisivas disponibilizadas pela CAEM/MediaMonitor, o programa apresentado por Teresa Guilherme registou 19,1% de rating e 52% de share, o que corresponde a 1,807 milhões de telespectadores. O pico de audiência registou-se pelas 00h17, atingindo os 2,383 milhões de espectadores.

Os valores de audiência média do programa da TVI são o triplo dos registados pela SIC e seis vezes os da RTP1. O canal de Carnaxide transmitiu a final do concurso de dança Toca a Mexer, conduzido por Bárbara Guimarães, que teve uma média de 643 mil espectadores (6,8% de rating e 18,1% de share, que lhe valeram o 15.º lugar nos mais vistos do dia).

O programa de humor 13 Badaladas, que juntou no ecrã da RTP Herman José e a equipa do Estado de Graça (Ana Bola, Eduardo Madeira, Joaquim Monchique, Manuel Marques e Maria Rueff), ficou-se por uns modestos 378 mil espectadores.

TVI mantém liderança anual

O canal de Queluz manteve a liderança nas audiências anuais. Segundo os dados da CEAM/Mediamonitor, entre Março e Dezembro – o período em que funcionou o sistema de medição de audiência da GfK –, a TVI registou 24,2% de quota (no ano de 2011, tivera 25,7%), enquanto a SIC se ficou pelos 21,7% (em 2011, registara 22,7%).

A RTP1, que, em 2011, perdeu o segundo lugar para a SIC, foi a principal contestatária ao novo sistema de medição de audiências. E, de facto, foi aquela que mais pontos de audiência perdeu, caindo de 21,6%, em 2011, para 13,9%, em 2012.

O segundo canal público, que enfrentou durante a maior parte do ano de 2012 o espectro do seu encerramento, ficou-se pelos 3,4%, quando, em 2011, registara 4,5%.

Aquele que é considerado no sector dos media como o quinto canal, que junta a televisão paga e a utilização informal da televisão (para videojogos e gravações), cresceu de modo abrupto, de 25,4% para uma quota de 36,8%.

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