Matemática ainda é uma ciência exacta?

Os professores sem vínculo que concorreram à Bolsa de Contratação de Escola (BCE) sujeitaram-se a um concurso e foram ordenados por ordem decrescente. Os que obtiveram a melhor pontuação naturalmente serão contratados. O problema é que até agora ainda ninguém (à excepção de Nuno Crato e do Ministério da Educação) percebeu como é que se calcula a pontuação. E não estamos a falar de uma classificação subjectiva.

Estamos a falar de uma ordenação que tem por base uma fórmula matemática e que dá (ou faz de conta que dá) uma ponderação idêntica à graduação profissional e à avaliação curricular. O problema é que nem as associações de matemática conseguem perceber as contas e as classificações e já se juntaram ao coro dos que admitem existir um erro na aplicação da fórmula. E o Ministério da Educação tarda em desfazer de vez as dúvidas. Ou em admitir o erro.
 

  

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