Governo investe 21 milhões na modernização de F-16

POrtugal tem actualmente 27 destes caças. Despesa servirá para que os aviões possam continuar a operar em missões internacionais sem restrições

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Caças F-16 turcos bombardearam posições do Estado Islamico junto à fronteira GIUSEPPE CACACE/AFP

Portugal vai actualizar os sistemas de captura de alvos dos caças F-16, uma operação que poderá custar cerca de 23 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), refere um despacho publicado esta terça-feira em Diário da Republica.

A modernização será objecto de negociação com o fabricante Northrop-Grumman, única entidade com capacidade técnica para prestar os serviços pretendidos, e terá um custo global de 22,7 milhões de dólares, a repartir entre os anos de 2015 a 2022, em conformidade com o previsto na Lei da Programação Militar e permite beneficiar de economias de escalas e de condições especiais de fornecimento pela integração do programa na última encomenda comercial dos ‘Marines’ norte-americanos, assim como dos investimentos já realizados nesta modernização pelos parceiros operadores de F-16 da European Participating Air Forces (EPAF).<_o3a_p>

O ministro da Defesa Nacional autorizou o início do procedimento de modernização dos designadores de alvos da frota F-16 MLU da Força Aérea (targeting pods Litening ATII) para a versão G4, programa que se encontra inscrito na Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 7/2015, de 18 de maio.<_o3a_p>

Segundo fonte do ministério, a modernização dos designadores de alvos dos F-16 vai permitir, por um lado, manter os requisitos da NATO para que esta frota possa continuar a operar em missões internacionais sem restrições, designadamente com a consolidação da capacidade autónoma deste sistema em detectar, identificar, seguir alvos e apoiar o emprego de armamento de precisão.<_o3a_p>

Por outro lado, a modernização irá reforçar o emprego destas aeronaves no apoio à vigilância do espaço aéreo, marítimo e terrestre.<_o3a_p>

Após os vários processos de alienação de sistemas de armas e de racionalização dos recursos da Defesa Nacional que decorreram no âmbito da implementação da Reforma Defesa 2020, este programa insere-se, segundo a mesma fonte, no objectivo de investir “de forma coerente, racional e eficiente” no aumento do produto operacional das Forças Armadas tendo em vista o cumprimento das suas missões prioritárias.<_o3a_p>

O despacho assinado pelo ministro da Defesa, José Aguiar-Branco, a 31 de Julho, produziu efeitos imediatos após a data da sua rubrica. Portugal tem actualmente 27 caças F-16, depois de no ano passado ter acertado a venda de 12 aeronaves ao Estado romeno.<_o3a_p>

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