Áurea Sampaio

Conheci, como leitor, a Áurea Sampaio como grande jornalista e editora política do PÚBLICO. Foi depois, com grande sorte nossa, editora política d'O Independente. Foi sempre regular, consistente e infalivelmente magnífica.

Olá, Áurea! Como é que se diz welcome back em português? Nós temos o imediatismo histérico, mas alegre do "seja bem-vindo" ou "seja bem-vinda", com todas as desconfianças e reservas do "quem vier por bem..."

Mas faltam-nos as palavras para os regressos bem-vindos e bem recebidos. O Nuno Pacheco e eu temos feito experiências animadoras com o prefixo re-. O melhor que conseguimos vai aqui: sejas rebem-vinda, Áurea! Apesar de só o Nuno poder dizer isto, já que eu vim para o PÚBLICO quando tu, minha nova directora adjunta, já não estavas cá.

O pior acaba por ser, no nosso caso, o melhor de todos: reolá, Áurea!

Conheci, como leitor, a Áurea Sampaio como grande jornalista e editora política do PÚBLICO. Foi depois, com grande sorte nossa, editora política d'O Independente. Foi sempre regular, consistente e infalivelmente magnífica.

Quando foi para a revista Visão, tornou-se minha editora, pedindo-me um trabalho sobre os anos 80, que a desiludiu. A culpa foi minha. Ela dirigiu-me e pagou-me bem. Pagar bem aos colegas é a primeira e mais importante qualidade jornalística de quem passa a mandar em nós.

Da Áurea Sampaio posso dizer que me pagou e editou muito melhor do que muitos outros colegas jornalistas. A Áurea é uma jornalista, editora e directora que confunde saudavelmente esses três trabalhos.

É sensível, prática, inteligentíssima, séria e trabalhadora. É também uma perfeccionista do melhor.

Tu serás sempre a boa sorte.

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