Alemão que assinou novas contrapartidas dos submarinos esteve preso por corrupção

Químico alemão de 52 anos que há dois meses assinou o contrato que substitui as contrapartidas esteve detido na Alemanha.

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O submarino Tridente, comprado aos alemães, foi apresentado em Setembro de 2010, no Alfeite Daniel Rocha

Klaus Lesker, o administrador da MPC Ferrostaal que assinou em 27 de Setembro passado o memorando de entendimento que substituiu as contrapartidas dos submarinos pelo investimento num hotel de luxo no Algarve, é um dos gestores detidos em 2010 sob acusação de corrupção na venda dos submarinos a Portugal.

Químico de formação, 52 anos, Lesker foi membro da comissão executiva da então MAN Ferrostaal entre 2006 e 2010. Saiu da empresa em Abril de 2010, na sequência do caso de corrupção na venda de submarinos a Portugal e à Grécia. Lesker esteve alguns meses detido na Alemanha tendo sido entretanto libertado. O mesmo acontecera pouco tempo antes a Horst Weretecki, outro ex-gestor da Ferrostaal.

Lesker e Weretecki conhecem bem o processo português das contrapartidas dos submarinos. Foi Lesker quem passou a negociar com o Estado português, em 2010, quando Weretecki foi acusado. Weretecki é um dos 10 gestores acusados pelo Ministério Público português de falsificação de documento e burla qualificada.

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