Seguro já não fala em eleições antecipadas

Seguro falou em "dois caminhos para enfrentar a crise" - o do Governo e o do PS - mas não houve uma palavra sobre eleições antecipadas.

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Seguro já não fala em eleições antecipadas Reuters

A declaração do secretário-geral do PS surgiu esta segunda-feira na sede do partido para elencar de novo as medidas que compõem a "alternativa" socialista ao Governo e acusar o primeiro-ministro de "instrumentalizar a decisão do Tribunal Constitucional para concretizar uma decisão ideológica", ou seja, o corte de 4 mil milhões de euros nas funções sociais do Estado.

Mas não foi tão longe como vinha sendo até ao final da semana passada na exigência da saída de cena do Governo de Pedro Passos Coelho. Apenas falou de "caminhos".

"Não aceitaremos que o país prossiga neste caminho", afirmou Seguro para depois recuperar a "alternativa" do PS. O socialista voltou a defender a "renegociação do ajustamento" e uma "agenda para o emprego e a recuperação da economia".

Sobre a decisão do Tribunal Constitucional, Seguro afirmou que "cumpriu a sua função" e que não foi a decisão dos juízes que "criou a crise em que vivemos", assacando culpas às "decisões do Governo".

"Para os democratas, há problemas quando os órgãos de soberania não cumprem as suas funções", disse Seguro depois de lembrar que era a "segunda vez consecutiva" que o Governo violava o princípio da igualdade.

A declaração não contemplou perguntas dos jornalistas.
 

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