Seguro diz que renegociar défice de 4 para 4,5% “pode não ser suficiente"

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Seguro: "Tem de haver uma renegociação para aliviar os sacrifícios dos portugueses" Daniel Rocha

O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje, em Gondomar, que renegociar o défice orçamental previsto para 2014 em meio ponto percentual, de 4 para 4,5%, como pretende o Governo, "pode não ser suficiente".

"Há tanto tempo que eu tenho vindo a defender que é preciso renegociar e que é preciso mais tempo para nós cumprirmos com as nossas obrigações", salientou o líder socialista, à margem da apresentação pública do candidato do PS à Câmara local, Marcos Martins.

"Na altura, o que é que o primeiro-ministro me respondia sempre? Isso era impossível. Pois bem, aqui está a prova de que isso é possível", observou Seguro.

O líder do PS espera que "possa haver uma boa negociação" desse objectivo, porque "não pode haver renegociação para manter a mesma austeridade".

"Tem de haver uma renegociação para aliviar os sacrifícios dos portugueses e não para tapar os erros do Governo", afirmou.Mais adiante, insistiu que "se é exclusivamente para resolver um problema do Governo, então isso é pouco".

A renegociação segundo Seguro deve ser para "cuidar melhor" da economia portuguesa e para "dar prioridade ao emprego, apoiando as pequenas e médias empresas".

O líder socialista defendeu também "uma relação directa entre a redução do défice e a evolução da economia".

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